Ultrassom morfológico do 2º trimestre

Ontem foi dia de ultrassom morfológico. A ansiedade estava enorme, pois ter a oportunidade de checar a saúde da nossa filhota e ainda espiar o rostinho dela pela primeira vez, não tem preço!

E assim foi a consulta: tudo 100% normal com a bebê. Todas o órgãos, medidas e índices de desenvolvimento dentro do padrão. A placenta realmente subiu e, segundo a médica, não desce mais.

Ela se mexeu bastante durante todo exame. Chupou o dedo algumas vezes. Entre uma pose e outra, quase sempre terminava de pernas cruzadas (posição que parece ser sua predileta)!

Conseguimos ver seu rostinho, com traços que já são só dela. Uma alegria, um alívio e uma gratidão indescritíveis. E um choro delicioso e descontido para colocar para fora tudo isso.

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Nossa Liz: 20 semanas e 4 dias. 23 cm. 330 gramas.

Ultrassom morfológico do 2º trimestre

Uma barriga repleta de amor

Com 16 semanas minha barriga despontou e elevou meu amor alguns graus. Passei também a sentir mais confiança e segurança. Completar 4 meses foi realmente muito especial :)

Hoje, com 18 semanas e 4 dias, fomos ao médico.

Estávamos há 1 mês sem “ver” nossa filhota e a ansiedade para matar a saudade (lê-se: vê-la pelo ultrassom) já era enorme. Ela estava quietinha, dormindo com as mãozinhas no rosto – feito um anjo. Está pesando 350 gramas, medindo 21 cm e fazendo a gente derreter de amor.

Outra coisa bacana foi constatar que minha placenta subiu. Eu imaginava que estava tudo certo, porque não tive mais nenhum sangramento. Mas foi muito, muito bom ter essa confirmação. As contrações que contei aqui também cessaram depois de umas duas semanas. Então foi uma consulta super gostosa, sem nenhuma questão.

Saí do consultório muito leve e muito grata. O dia amanheceu azul não só fora, mas também dentro de mim.

Daqui 2 semanas faremos o morfológico do 2º trimestre. Estamos bastante animados, pois será a primeira vez que veremos as feições dela. Além de, claro, ter a oportunidade de confirmar o que ela está realmente bem formada. E tenho certeza que ela está <3

Uma barriga repleta de amor

12 semanas 1 um dia!

As tão esperadas 12 semanas chegaram e me dei conta que fazia tempo que eu não escrevia. Então vou fazer um resumão do que rolou nos últimos dias:

9 semanas

Já vínhamos acompanhando a gravidez com ultrassom semanalmente e tudo sempre esteve nota 10. No ultra das 9 meu médico disse que não só estava tudo bem, como eu já estava saindo da zona de risco (já que eu estava completando quase 10). Me olhou com carinho e disse pra eu ser feliz: contar pra família,descobrir o sexo (por quê não?), comprar roupinhas e começar a viver o lado mais concreto e menos técnico da gravidez.

Achei o conselho dele interessante e resolvi seguir: Fiz a Sexagem Fetal e para minha surpresa é uma MENINA! A alegria da notícia foi enorme. Realmente as coisas saíram um pouco do plano lúdico e foram para um plano mais concreto. Passei a me sentir menos uma paciente e mais uma mãe :)

11 semanas e 4 dias

Fizemos o ultrassom morfológico. Eu estava super, super tranquila. Mas mesmo assim é um mega alívio confirmar que está tudo bem! O osso nasal foi detectado. A translucência nucal está numa medida longe de qualquer suspeita de síndrome de down. Conseguimos ver todos os órgãos, contar os dedinhos, uma emoção sem fim!

11 semanas e 6 dias

Levei o morfológico para o meu médico. Ele me abraçou e CHOROU (literalmente chorou) dizendo que estava muito emocionado com a minha trajetória. Que admira a minha luta e a forma que dou valor para a conquista de cada etapa. E que se sente honrado em acompanhar a minha gestação e me ajudar a dar a luz. <3

Depois de muita conversa, ele quis ver o bebê novamente, então fizemos um novo ultra. Ele mediu a nuca e o osso nasal novamente. Tudo 100% normal!

Saí de lá em clima de festa; profundamente emocionada por ter entrado no segundo trimestre de forma tão saudável.

Viva! E que venha a nossa tão desejada Liz.

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12 semanas 1 um dia!

8 semanas e 2 dias…

… e o ultrassom mais emocionante de todos!

Como eu já tinha dito, estamos acompanhando com ultrassons semanais. A evolução de um pro outro é sempre impressionante, porque mesmo que a gente não consiga enxergar tão claramente todas as formas, a velocidade do crescimento é incrível! Por exemplo: com 7 semanas ele estava com 1,2 cm. Com 8 semanas ele já está com 2 cm.

Ontem foi emocionante demais porque assim que a técnica introduziu o aparelho transvaginal, ele apareceu na tela se mexendo muito! Como pode um serzinho tão pequeno, que mal tem os membros formados, balançar as perninhas e bracinhos tanto assim? Foi de morrer!

Saí da consulta super feliz, porque no dia em que fiz 7 semanas, tive um pequeno sangramento vermelho aguado. Corremos para o Pronto Socorro na maior angústia do mundo (eu tinha certeza que estava perdendo o bebê) e, para a nossa surpresa, estava tudo bem. Tudo ab-so-lu-ta-men-te normal. A médica do PS disse que 50% das grávidas simplesmente sangram. E isso não resulta em aborto. Não necessariamente.

Por um lado é um alívio ouvir isso. Por outro, na outra gestação os sangramentos que tive, querendo ou não, precederam um aborto. Mesmo sem nenhum descolamento. Mesmo com todos os ultrassons mostrando tudo ab-so-lu-ta-men-te normal.

Sendo assim, meu esforço reside em tentar deixar essa história de lado o máximo possível, mas é claro que ela ainda é muito viva dentro de mim. Por mais que esteja tudo aparentemente bem, o medo me acompanha todos os dias. Apalpo meus seios diversas vezes para me certificar que a gravidez está aqui, pois é essa sensibilidade que me liga ao bebê desde o início.

Hoje, com 8 semanas e 3 dias, peço a Deus que mantenha meus seios beeem doloridos (!) e que eu não veja mais uma gota de sangue sequer.


Aqui vai uma fotinho dele ontem. (Já comentei que não consigo imaginar outra coisa senão um menininho?) <3

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8 semanas e 2 dias…

e o beta subiu pra caramba!

É ano novo.

Os últimos dias foram de muito descanso em uma fazenda incrível. Vibe boa, confiança, alto astral. Seios cada vez mais doloridos (sensação que me conforta e me conecta demais com a gravidez).

De volta a babilônia, minha idéia inicial não era ficar monitorando o beta hcg. Mas meu médico só volta de férias semana que vem e, como me conheço, sabia que viveria no inferno nos próximos 7 dias (até a consulta e ultrassom). Com base nisso, resolvi tirar sangue e checar o aumento do hcg.

Antes do resultado sair, eu e meu marido fizemos um raciocínio lógico:

Se dia 27/12 o beta era 323, considerando o cenário ideal, em 02/01 ele teria que dar por volta de 2600.

Foi um longo dia de espera até o resultado sair. Eis que fomos surpreendidos por um número bem maior: 4298 mUI/mL!

(Puta que pariu!!!!)

Por algumas horas deixamos o medo de lado. A alegria foi tanta que parecia que tínhamos acabado de pegar um novo positivo. Afinal, número NADA MAL para quem tem um uma experiência terrível de evolução do beta, né?

Penso que quem tem histórico de perda gestacional dificilmente terá uma gravidez emocionalmente tranquila. E, de certa forma, acredito que a gravidez por si só, desde o momento da descoberta, traga mil inseguranças para qualquer mãe. Talvez seja um ciclo natural, um preparo emocional para a maternidade em si que – todos sabemos – é cheia de medos e anseios.

E, entre medos e anseios, com 5 semanas e 3 dias de gestação, escrevo este post com uma alegria imensa. É uma sensação de merecimento que quase faz eu não caber dentro de mim.

Viva 2017 <3

e o beta subiu pra caramba!

papai noel trouxe um positivo para mim!

É isso mesmo: Fiz a transferência de mais dois blastocistos no dia 15/12 e no tão esperado 24/12, meu D10, recebi um novo positivo! Positivo este com gosto de esperança, de prosperidade, de renovação. Ele trouxe um sentimento de merecimento, união, gratidão.

O doutor queria que o beta desse pelo menos 30, pois desta vez deu 113 mUI/mL!

Hoje, no D13, colhi sangue novamente e o bendito mais que duplicou: 323 mUI/mL.

Desta vez a fé e alegria são maiores que tudo. Não paramos de repetir para nós mesmos: DESTA VEZ VAI!

Falando de sintomas:

Desde o D6 meu peito começou a inchar e ficar dolorido demais. Isso me encheu de esperança. No D11 estes sintomas aumentaram ainda mais, de modo que estou me sentindo super grávida graças aos meus seios.

Essa sensação querendo ou não me traz uma segurança. Faz eu sentir que meu bebê tá aqui.

Um outro sintoma (ou não sintoma) foi ZERO SANGRAMENTO. Não tive sangramento de nidação, nem uma gota escura de nada. Um pouco de sangue escuro às vezes é normal, mas pelo meu histórico prefiro mil vezes não sangrar nada…

Sendo assim, que venham as próximas semanas com muita dor nos seios e sem nenhum sangue: )

Em relação a medicação: continuo com a mesmíssima “fórmula”:

  • Primogyna 2mg – 3 x ao dia
  • Utrogestan 200 –  3 x ao dia
  • Clexane 0,40 – 1 x ao dia
papai noel trouxe um positivo para mim!

Scratching

Hoje fomos no médico e fizemos o tal “scratching” (conforme contei aqui). O procedimento é bem rápido e simples. Incômodo, mas quase indolor. 

O curioso deste ciclo é que, diferente do que falei antes, ele não é nada natural! O estrogênio é exatamente para eu não ovular e, uma vez que eu não ovulo, não há corpo lúteo e, se não há corpo lúteo, é preciso manter o estrogênio durante mais 10 semanas, no caso de gravidez. Da mesma forma, se não ovulo, não tenho pico de progesterona – então dependo 100% deste suplementado. 

Monta-se, assim, um ciclo menstrual completamente artificial. Tão artificial que a transferência dos blastocistos será feita no 23º dia – data que eu dificilmente engravidaria de forma natural.

Meu endométrio está com 10 mm de espessura – o que já é suficiente para a transferência. Até lá ainda deve engrossar um pouco mais : )

Falando da parte emocional:

Não sei se porque estou trabalhando muito ou porque já sei “como a banda toca”. Ou, ainda, por não ter que ficar controlando o crescimento dos folículos, óvulos, embriões – este segundo ciclo de FIV está sendo bem diferente do primeiro no quesito ansiedade. Apesar da pressão psicológica e financeira (puta que pariu, quanto dinheiro), estou muito menos bitolada no assunto.

É lindo ver como mais do que nunca meu marido está envolvido em tudo isso. Não somente no processo em si, mas como PAI. Vejo que a minha gestação/ aborto trouxe a paternidade realmente à tona, com uma força que eu jamais poderia imaginar. E está cada vez mais claro o quanto ele também sofre profundamente com tudo isso. Não é ele quem toma os remédios, não é ele que tem o útero, mas é dele a frustração de não poder fazer nada além de estar firme ao meu lado. E como é difícil estar “firme” quando se é parte integrante do “problema” não é, mesmo?

Tudo isso pra dizer (novamente) que nada é a toa. Toda essa dor tem um lado belo: “Igualou” a nossa vontade de ter uma família. Nos uniu como casal. Por um lado trouxe um vazio, mas por outro um plano tão forte em comum, que nada será capaz de derruba-lo.

O nosso amor vai vencer. 

O amor vence (quase) sempre.

Scratching

Preparo para a 2ª FIV

Voltamos no médico ontem e, como sempre, tivemos uma longa conversa.

A princípio o Dr. estava mais focado em “me consolar”, falar sobre a porcentagem de não sucesso da FIV, da porcentagem de não evolução pós positivo (nesse caso, 15%), que tenho uma ótima saúde, que tenho que animar e tentar de novo, bla bla bla.

E na verdade, mais do que consolo, eu estava muito focada em saber se havia algo mais que eu pudesse fazer ou investigar antes de uma nova tentativa. Que, sim, emocionalmente me sinto pronta para uma nova FIV, mas antes de tudo preciso me certificar se não há mais nenhum exame a ser feito MESMO. Se não há nenhum recurso adicional a ser utilizado MESMO. Pois não estou disposta a passar por todo este processo se algo estiver me atrapalhando e eu não estiver identificando o que é.

Naturalmente voltamos a minha suspeita dos meus “pequenos abortos” (que eu contei neste post aqui). Vale contar que este último, querendo ou não, também começou com um sangramento dias antes do ciclo – que depois se transformou num ciclo forte, fora do meu padrão.

Sendo assim, voltamos aos possíveis porquês do meu corpo supostamente não segurar uma gestação:

  • Endometriose/ Endometrite – não tenho

  • Útero/ Endométrios finos – não tenho

  • Trombofilias comuns – todos os exames negativaram e mesmo assim estou tomando Clexane

  • SAAF – só daria para diagnosticar a partir de um novo material abortado. Então, na dúvida, novamente entra o Clexane

  • Alteração no Cariótipo G – eu e meu marido não temos

  • Demais alterações genéticas – não tenho

  • Incompatibilidade genética – eu e meu marido não temos

  • Incompatibilidade sanguínea – eu e meu marido não temos

O que restou?  Foi falta de sorte?  Prefiro sempre lutar contra isso. Foi então, que ele me lançou uma nova sugestão:

Existe um procedimento chamado SCRATCHING (ou Injúria Endometrial). Uma técnica grega, totalmente empírica, que consiste em “arranhar” as paredes do útero dias antes da transferência do embrião, na intenção de que ele “reaja” e libere hormônios e enzimas que ajudam na implantação. Em outras palavras, força o endométrio a se tornar um ambiente mais receptivo a implantação.

Louco, né? Num primeiro momento até um pouco assustador.

Mas o Dr. me explicou que depois de muitos anos, hoje existe um estudo bem sério sobre o assunto e que analisa e comprova as altas taxas de sucesso. Além disso, ele próprio tem tido alta taxa de sucesso com suas pacientes com histórico de não sucesso em FIVs anteriores.

E aí lembrei que minha amiga que engravidou somente na sétima FIV (sé-ti-ma FIV, gente), exatamente quando fez este procedimento. E olha, ela tem um útero super complicado que não segurava embrião nenhum. Quando fez o Scratching, deu certo de primeira. E foi com o meu médico :)

Segundo ele não há contra-indicação: Se não me ajudar, mal não fará (nem a mim nem a gravidez) e nesse sentido eu confio muito nele.

Então batemos o martelo:

Ontem mesmo comecei com Prymogina (estradiol) 2mg  – 3 x ao dia. Em 10 dias fazemos o Scratching (no consultório, sem nenhum custo adicional) e em mais 6 dias a transferência de mais 2 blastos.

O resultado sairá nada mais, nada menos que dia 24, véspera de Natal.

E que o Papai Noel esteja reservando este presente bem gordo pra gente. Hohoho.

Preparo para a 2ª FIV

Do positivo… ao negativo.

Ou do céu… ao inferno?

Meu trauma em acompanhar o beta hcg não se desfez. Se reforçou.
Dos 33 mui/mL no D10, fui para 9,4 mui/mL no D14. Isso mesmo: Com 4 semanas e 5 dias, minha gravidez mais uma vez não evoluiu.
Dos 70% de chances de sucesso que alcançamos ao longo do processo da FIV, fiquei na fatia dos 30%.
Tristeza, cansaço, frustração. Esses sentimentos junto com mais um monte de outros que não consigo colocar em palavras.
A parte boa? Tenho 6 excelentes blastocistos congelados. Fazer uma nova TEC pode ser mais barato financeiramente – mas e o emocional?
Por hoje é só.
Do positivo… ao negativo.

É positivo!!

Ontem, no D9, tivemos um retorno no médico.

Meu nível de ansiedade estava altíssimo de forma que fui de um temperamento positivo ao negativo total. Fizemos um ultrassom trans pra ver como estavam as coisas lá dentro (mesmo sabendo que não seria possível confirmar a gravidez com ele) e para a minha alegria estava tudo lindo: muitos corpos lúteos, endométrio com 1.8. Ou seja: um útero condizente com uma possível gravidez.

Feito isso o médico nos autorizou a fazer o exame de sangue hoje, no D10. Disse que a parti de 5 mui/mL, seria positivo, mas que ele gostaria de ver um beta maior que 30 mui/mL

Acordei cedo a e, mesmo sem meu plano cobrir, fui no Albert Einstein, pois o Dr. disse que lá o resultado sairia em 50 minutos. E saiu: 33 mui/ mL!

Na hora que vi até fiquei confusa se era um positivo mesmo, já que a ultima gravidez eu confirmei com um beta de mais de 1700. Mas, contando que no D10 a menstruação nem atrasada está, o número é dentro do esperado e sim, estou gravidíssima! <3

Daqui 4 dias vamos repetir o beta para checar a evolução. Não preciso nem dizer o quanto trauma tenho disso, mas entendo a importância e quero mais é fazer tudo o que o médico me pedir!

Uma gravidez depois de um aborto espontâneo não é fácil psicologicamente. Junto com a alegria do positivo, um medo enorme toma a nossa mente. Mas estou me esforçando muito para deixa-lo de lado e me manter confiante e positiva.

Apesar de todo o processo da FIV ter sido nota 10 e meu corpo aparentemente ter condições de abrigar uma gravidez sem nenhum remédio, vamos continuar nos prevenindo e tomando Clexane 40 mg até a reta final. E até segunda ordem também estamos com Utrogestan 200 3x ao dia.

No mais…

Estou aqui na maior dúvida sobre quantas semanas estou. Tem sites que dizem para contar 14 dias a mais da data de transferência dos embriões, outros dizem o mesmo, só que a partir da data de punção dos óvulos. Confesso que esqueci completamente de perguntar isso para o Doutor.

Independente de qualquer coisa, tudo indica que em julho/ agosto de 2017 terei meu filhinho nos meus braços. E dormir com essa informação já me faz a mulher mais feliz do mundo novamente.

 

É positivo!!